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Desde sempre que os açorianos utilizam o mar como elemento de ligação para ultrapassar as distâncias afetivas e comerciais que se fazem sentir no arquipélago. É, portanto, longa a história da navegação marítima no Açores.

Fruto desta dinâmica, em 1871 foi constituída a Empresa Insulana de Navegação que, durante mais de um século, veio garantir o tráfego regular inter-ilhas e também com a Madeira e os Estados Unidos. Na década de 80, a atividade de transporte marítimo de passageiros inter-ilhas foi interrompida, com exceção das ligações entre algumas ilhas do Grupo Central e Ocidental. Cerca de 20 anos depois, no final dos anos 90, foi retomada a aposta no transporte marítimo de passageiros de âmbito regional.

No que diz respeito ao transporte marítimo de passageiros nos Açores, importa destacar a dinâmica das ilhas do Triângulo do Grupo Central, Faial, Pico e São Jorge, onde, pela proximidade entre as três ilhas, as ligações marítimas ganharam desde cedo especial relevo. Foram várias as empresas que se dedicaram a este transporte naquela zona.

1987

Destaca-se a “Transmaçor – Transportes Marítimos Açorianos, Lda.”, fundada a 22 de dezembro de 1987, resultado da fusão da “Empresa das Lanchas do Pico, Lda.”, da “Empresa Açoriana de Transportes Marítimos, Lda.” e da “Transcanal- Transportes Marítimos do Canal, Lda.”.

2005

Em 2005, por decisão do Governo dos Açores, foi constituída a Atlânticoline, uma sociedade de capitais exclusivamente públicos que conta com a participação direta da Região Autónoma dos Açores e da Portos dos Açores.

2007

Comprometida com a excelência de serviço, e dispondo apenas de um quadro fixo de cinco colaboradores, a Atlânticoline foi aceite como entidade armadora no ano de 2007 e como entidade gestora de navios no ano seguinte.

2008

Focada em garantir uma total cobertura das ilhas, a Atlânticoline iniciou, ainda no ano de 2008, as ligações regulares entre as Flores e o Corvo com recurso à lancha “Ariel”.

2009

Em 2009, foi fretado o primeiro “high speed craft” – o navio “Viking”, mais tarde denominado de “Hellenic Wind”. Ainda neste contexto de operação de transporte houve também recurso ao fretamento de outras embarcações, designadamente o “Express Santorini”.

2011
Entretanto, no Grupo Central, o Governo Regional fica detentor, em 2011, de quase 90% do capital social da Transmaçor.
2014

As duas empresas de transporte marítimo reforçam a sua ligação em 2014, ano que fica marcada pela entrada em funcionamento de dois novos ferries, propriedade da Atlânticoline e fretados pela Transmaçor para assegurar as ligações e o transporte de passageiros entre as ilhas do Faial, Pico, São Jorge e Terceira. Inaugurava-se também um novo capítulo na história do transporte marítimo açoriano: a possibilidade de transportar viaturas todos os dias do ano entre as ilhas do Triângulo.

2015

Em 2015, a Transmaçor é incorporada na Atlânticoline, S.A., que passa assim a assegurar o transporte de passageiros e viaturas em todo o arquipélago.

2018

Atualmente, com um quadro de pessoal efetivo de 65 funcionários e com um conjunto alargado de 40 colaboradores sazonais, a Atlânticoline garante anualmente o transporte de quase 590 mil passageiros e mais de 30 mil viaturas.